Exercícios para o Capítulo 1
Aritmética na Reta Estendida
Exercício 1.1.
Mostre que todo subconjunto da reta estendida possui supremo e ínfimo.
Exercício 1.2.
Prove o Lema 1.1.7.
Exercício 1.3.
Dadas famílias e em tais que a soma é bem definida para todos , , mostre que:
desde que a soma esteja bem definida. Mostre também que:
desde que a soma esteja bem definida.
Exercício 1.4.
Prove o Lema 1.1.8.
Exercício 1.5.
Sejam e seqüências crescentes no intervalo . Mostre que:
Exercício 1.6.
Prove a Proposição 1.1.10.
Exercício 1.7.
Prove a Proposição 1.1.12.
*Exercício 1.8.
-
•
Mostre que os conjuntos:
constituem uma base de abertos para uma topologia em .
-
•
Mostre que a aplicação definida por:
é um homeomorfismo.
-
•
Mostre que uma seqüência em converge para um elemento com respeito à topologia introduzida acima se e somente se converge para de acordo com a Definição 1.1.6.
-
•
Mostre que a função é contínua, onde:
é munido da topologia induzida pela topologia produto de .
-
•
Mostre que a função é contínua, exceto nos pontos , , e .
Medida de Lebesgue em
Exercício 1.9.
Dado , mostre que:
Exercício 1.10.
Se é um conjunto mensurável, mostre que também é mensurável para todo .
Exercício 1.11.
Seja uma permutação de elementos, ou seja, uma bijeção do conjunto sobre si próprio. Considere o isomorfismo linear definido por:
para todo . Mostre que:
-
(a)
se é um bloco retangular -dimensional então é também um bloco retangular -dimensional e ;
-
(b)
para todo , vale a igualdade ;
-
(c)
se é mensurável então também é mensurável.
Exercício 1.12.
Dado um vetor com todas as coordenadas não nulas, consideramos o isomorfismo linear definido por:
para todo . Mostre que:
-
(a)
se é um bloco retangular -dimensional então é também um bloco retangular -dimensional e:
-
(b)
para todo , vale a igualdade ;
-
(c)
se é mensurável então também é mensurável.
Definição 1.1.
Dados conjuntos e então a diferença simétrica de e é definida por:
Exercício 1.13.
Sejam tais que . Mostre que:
-
•
;
-
•
é mensurável se e somente se é mensurável.
Exercício 1.14.
Dado um subconjunto mensurável tal que , mostre que, para todo , existem blocos retangulares -dimensionais , …, com interiores dois a dois disjuntos de modo que:
Exercício 1.15.
Dados subconjuntos com ou , mostre que:
Exercício 1.16.
Seja e seja um envelope mensurável de . Se é um conjunto mensurável tal que , mostre que também é um envelope mensurável de .
Exercício 1.17.
Seja um subconjunto de . Mostre que as seguintes condições são equivalentes:
-
(a)
é Lebesgue mensurável;
-
(b)
existem Boreleanos e um subconjunto de de modo que e .
Exercício 1.18.
Seja um espaço de medida. Dados com , mostre que:
Exercício 1.19.
Seja uma seqüência de conjuntos. Defina:
para todo , onde . Mostre que os conjuntos são dois a dois disjuntos e que:
Exercício 1.20.
Seja um espaço de medida e seja uma seqüência de elementos de . Mostre que .
Exercício 1.21.
Seja um espaço de medida e seja uma seqüência de elementos de tal que , para todos com . Mostre que .
Exercício 1.22.
Seja um conjunto arbitrário.
-
(a)
Se é uma família não vazia de -álgebras de partes de , mostre que também é uma -álgebra de partes de .
- (b)
- (c)
Exercício 1.23.
Seja um conjunto arbitrário e sejam coleções arbitrárias de partes de . Se e , mostre que .
Exercício 1.24.
Mostre que todo subconjunto de de tipo ou de tipo é Boreleano.
Exercício 1.25.
Mostre que:
-
(a)
a -álgebra de Borel de coincide com a -álgebra gerada pelos intervalos da forma , com , ;
-
(b)
a -álgebra de Borel de coincide com a -álgebra gerada pelos intervalos da forma , .
Exercício 1.26.
Se é um intervalo fechado e limitado de comprimento positivo, mostre que o único subconjunto fechado com é . Conclua que não existe um subconjunto fechado com interior vazio tal que (compare com o Exemplo 1.5.4).
*Exercício 1.27.
Sejam dados conjuntos , , de modo que .
-
(a)
Mostre que .
-
(b)
Mostre que se e são mensuráveis então também é mensurável.
-
(c)
Mostre que se e são mensuráveis então .
Medida Interior
Exercício 1.28.
Dado , mostre que .
Exercício 1.29.
Mostre que a medida interior de Lebesgue é monotônica, i.e., se então .
Exercício 1.30.
Dado , mostre que:
Mais geralmente, mostre que se é um subconjunto de que contém todos os subconjuntos compactos de então:
Exercício 1.31.
Dado um subconjunto , mostre que existe um subconjunto de de tipo tal que e .
Exercício 1.32.
Seja uma seqüência de subconjuntos dois a dois disjuntos de . Mostre que:
Exercício 1.33.
Seja uma seqüência de subconjuntos de tal que e para algum . Mostre que:
Conjuntos de Cantor
Definição 1.2.
Um subconjunto de é dito magro quando está contido numa reunião enumerável de subconjuntos fechados de com interior vazio.
O famoso Teorema de Baire implica que todo subconjunto magro de tem interior vazio.
Exercício 1.34.
Mostre que:
-
•
existe um subconjunto magro e mensurável tal que (compare com o Exercício 1.26);
-
•
se é o conjunto do item anterior, mostre que é um conjunto de medida de Lebesgue zero que não é magro.
Exercício 1.35.
Considere o intervalo e a seqüência definida por:
para todo . O conjunto de Cantor associado a e à seqüência é conhecido como o conjunto ternário de Cantor. Mostre que:
-
•
;
-
•
para todo e todo o intervalo é dado por:
- •
Exercício 1.36.
Considere a relação de ordem lexicográfica no conjunto , i.e., para dizemos que quando existe um índice tal que e . Mostre que a função definida em (1.5.6) é estritamente crescente, i.e., se então .
Exercício 1.37.
Utilizando a notação da Seção 1.5, mostre que para todo e todo , a extremidade esquerda do intervalo é e a extremidade direita de é .
Conjuntos não Mensuráveis
Exercício 1.38.
Mostre que existe um subconjunto não mensurável de tal que .