Apêndice 6.G Seção 8 (Levando a intuição do SCM ao POM)
Prova do Lema 4.10.
Se , então e
Se , então e basta provar que .
Para tal, considere primeiramente que . Pela definição de , . Portanto, . Similarmente, se , decorre da Definição 4.7 que . Portanto, . Assim, resta considerar o caso em que .
Para provar este fato, construíremos uma ordem sobre . Defina , isto é são vértices no DAG que não estão em e que são raízes. Além disso, para todo , . Isto é, todos os pais de são raízes ou estão em , todos os avós de são raízes ou estão em , e assim por diante. Como é finito, existe tal que .
Completaremos a prova por indução finita. Primeiramente, se , decorre da Definição 4.7 que . Em particular, . A seguir, suponha que para todo , e tome . Por definição de , . Tome . Por hipótese de indução, se , então . Também provamos que, se , então . Conclua que . Como decorre da Definição 4.7 que e e , conclua que . A prova está completa observando que . ∎
Prova do Lema 4.9.
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Prova do Lema 4.11.
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Prova do Lema 4.13.
() Para realizar esta demonstração provaremos que a negação de implica a negação de . Suponha que exista um ascendente comum de e . Portanto, existe , um caminho direcionado de em , , e um caminho direcionado de em , . Defina . Como é um caminho direcionado, . Além disso, como e são caminhos direcionados, não há colisor em . Conclua que está bloqueado dado . Isto é, não satisfaz o critério backdoor para medir o efeito causal de em .
() Para realizar esta demonstração provaremos que a negação de implica a negação de . Suponha que no grafo potencial, , existe um caminho não bloqueado de a , . Portanto, existe tal que . Como não está bloqueado, não há colisor em . Portanto,
Decorre da Definição 4.5 que é ancestral comum de e . Para constatar essa última afirmação basta remover e do caminho e substituir cada vértice potencial a partir de por sua cópia em .
() Esta demonstração decorre do Lema 4.16, provado a seguir, tomando . ∎
Prova do Lema 4.16.
Suponha que não satisfaz o critério backdoor para medir o efeito causal de em . Como , existe um caminho não bloqueado de em dado , tal que . Há dois casos para considerar: e .
Se , então não há colisor em . Portanto, é um caminho desbloqueado de a no grafo potencial.
A seguir, considere que . Tome . Assim, . Pelo diagrama acima, existe tal que . Defina . Não há colisor em . Também, como não há colisor em , decorre da Definição 4.5 que não há colisor em . Portanto, não há colisor em . Defina
Como está bloqueado dado , para todo , se e somente se é um colisor em . Além disso, para todo , não é colisor e não está em , pois é um resultado potencial ou uma variável em . Assim não está bloqueado dado e é um caminho de a . ∎