2.7 Distribuições conjuntas
Um caso bastante importante de distribuição de um elemento aleatório é o caso de vetores. Digamos por exemplo que temos dois elementos aleatórios e . Já sabemos a definição de e (vamos também usar a notação e ) que nada mais são que as distribuições de e , respectivamente.
Mas podemos considerar o vetor que será um elemento aleatório tomando valores em e possui também sua própria distribuição dada por (também denotada por ). A essa probabilidade em damos o nome de distribução conjunta deste par. .
Vejamos as relações que existem entre , e . Primeiramente, é fácil ver que a distribução conjunta nos fornece as demais, pois para todo mensurável
e analogamente para . De acordo com a Definição 2.6.2, as distribuições e nada mais são do que as marginais da distribuição conjunta.
Apesar de podermos extrair as marginais e de , o contrário não é sempre possível como mostra o seguinte exemplo. {example} Sejam \iidcom distribuição . Então não tem a mesma distribuição de , apesar de que esses vetores possuem as mesmas marginais.
Mostre que se e são independentes, então .
Sejam \iidcom distribuição e calcule .
Note que a discussão acima se extende naturalmente para coleções maiores de elementos aleatórios. Mais precisamente, considere um conjunto qualquer (finito, enumerável ou não enumerável) de índices e seja uma coleção de elementos aleatórios tomando valores em . Então a distribuição conjunta destes elementos aleatórios é .
Mostre que no caso acima, se para todo finito, então .