11.5 Em intervalos finitos
Consideremos agora o problema de integrar uma função num intervalo finito, por exemplo da forma . Aqui, suporemos que é contínua, mas possui uma descontinuidade, ou uma assíntota vertical em .
A integral de em será definida de maneira parecida: escolheremos um , calcularemos a integral de Riemann de em , e em seguida tomaremos o limite :
Definição 11.3.
Seja uma função contínua. Se o limite
existir e for finito, diremos que a integral imprópria converge. Caso contrário, ela diverge. Integrais impróprias para se definem da mesma maneira:
Exemplo 11.8.
A função é contínua no intervalo , mas possui uma assíntota vertical em .
Para definir a sua integral em , usemos uma integral imprópria:
Assim, apesar da função tender a quando , ela delimita uma área finita.
Exemplo 11.9.
Suponha que se queira calcular a área da região finita delimitada pelo eixo e pelo gráfico da função (essa função foi estudada no Exercício 8.6):
Como não é definida em , essa área precisa ser calculada via a integral imprópria
A primitiva de para já foi calculada no Exercício 9.20: logo,
Pode ser verificado, usando a Regra de B.H., que , logo
Exercício 11.11.
Estude as integrais impróprias abaixo. Se convergirem, dê os seus valores.
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1.
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2.
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3.