4.5 Limites laterais infinitos, assíntotas verticais
Vimos casos em que limites laterais são iguais, casos em que eles são diferentes, e casos em que eles nem existem. Vejamos agora casos em que eles são infinitos.
Exemplo 4.25.
Considere primeiro . Já vimos que a não é limitada, e à medida que tende a zero, cresce e toma valores positivos arbitrariamente grandes. Por outro lado se tende a zero, decresce e toma valores negativos arbitrariamente grandes:
De modo geral, qualquer com potência inteira negativa , :
Exercício 4.20.
Tente definir rigorosamente , .
Definição 4.6.
Se pelo menos um dos limites ou é , diremos que a reta vertical de equação é assíntota vertical da função .
Exemplo 4.26.
Como se , se , é assíntota vertical da função .
Exemplo 4.27.
A função tangente possui infinitas assíntotas verticais, de equações , , já que para todo ,
Exercício 4.21.
Calcule os limites.
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Exercício 4.22.
Na Teoria da Relatividade Restrita (ou Especial), cujo principal postulado é que a velocidade da luz é uma constante para qualquer observador, é provado que a massa efetiva de uma partícula em movimento uniforme depende da sua velocidade. Se a massa no repouso é , então a sua massa efetiva quando a partícula tem uma velocidade constante é dada por
Estude quando se aproxima da velocidade da luz.
Exercício 4.23.
Considere . Estude os limites relevantes e ache as assíntotas (horizontais e verticais) de . A partir dessas informações, monte o gráfico de .
Exercício 4.24.
Dê o domínio e ache as assíntotas (horizontais e verticais), caso existam, das funções
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Exercício 4.25.
(Primeira prova, Turmas D, 15 de abril de 2011) Defina assíntota horizontal/vertical de uma função , e ache as assíntotas das funções
Exercício 4.26.
Dê exemplos de funções que tenham e como assíntotas verticais, e como assíntota horizontal.