Capítulo 5
5.1 Em qualquer ponto , os limites laterais nem existem, então é descontínua. Por outro lado vimos que . Logo, : é contínua em . 5.2 , . 5.3 Considere um . sendo uma razão de polinómios, e como o denumerador não se anula em , a Proposição 5.1 implica que é contínua em . Na verdade, quando , . Logo, . Como , é descontínua em . Para tornar contínua na reta toda, é so redefiní-la em , da seguinte maneira:
Agora, para todo . 5.4 Como e que , é preciso ter , o que implica . 5.5 Por um lado, como é a composição de duas funções contínuas, ela é contínua em todo . Um raciocínio parecido implica que é contínua em todo . Por outro lado, vimos no item (6) do Exercício 4.27 que , o que implica que é descontínua em . Vimos no item (7) do mesmo exercício que , logo existe e vale . Logo, é contínua em .
5.6 (Esboçar os gráficos de ajuda a compreensão do exercício).
Temos , . Como é contínua, o Teorema (5.1) se aplica: se , o gráfico de corta a reta horizontal de altura pelo menos uma vez. Na verdade, ele corta a reta exatamente uma vez se , e duas vezes se .
Temos , . Como é descontínua em , o teorema não se aplica. Por exemplo, o gráfico de nunca corta a reta horizontal .
Temos , . Apesar de não ser contínua, ela satisfaz à propriedade do valor intermediário. De fato, o gráfico de corta a reta duas vezes se , e uma vez se . 5.7 , , . 5.8 Seja fixo, qualquer. Como , existe grande o suficiente tal que . Como , existe grande o suficiente tal que . Pelo Teorema do Valor Intermediário, existe tal que . Isto implica que . 5.9 Considere . Chamando , corresponde a . Logo,
Portanto, para uma função ímpar ser contínua em , é preciso ter (não pode ser ).