Capítulo 7

7.1 (1) As hipóteses do teorema não são satisfeitas, pois o domínio não é um intervalo finito e fechado. Mesmo assim, qualquer xx\in\mathbb{R} é ponto de máximo e mínimo global ao mesmo tempo. (2) As hipóteses não são satisfeitas: o intervalo não é limitado. Tém um mínimo global em x=1x=1, não tem máximo global. (3) Hipóteses não satisfeitas (domínio não limitado). Máximo global em x=0x=0, não tem mínimo global. (4) Hipóteses não satisfeitas (o intervalo não é fechado). Tém mínimo global em x=2x=2, não tem máximo global. (5) Hipóteses satisfeitas: mínimo global em x=2x=2, máximos globais em x=0x=0 e x=2x=2. (6) Hipóteses satisfeitas: mínímos globais em 1,11,-1 e 0, máximos globais em 32-\tfrac{3}{2} e 32\tfrac{3}{2}.

(7) Hipóteses satisfeitas: mínimos globais em x=2x=-2 e +1+1, máximos globais em x=1x=-1 e +2+2. (8) Hipóteses satisfeitas: mínimo global em x=+1x=+1, máximo global em x=1x=-1. (9) Hipóteses não satisfeitas (ff não é contínua). Não tem máximo global, tem mínimos globais em x=0x=0 e +3+3. (10) Hipóteses satisfeitas: mínimo global em x=0x=0, máximos locais em x=2x=2 e 44. (11) Hipóteses não satisfeitas (ff é contínua, mas o domínio não é limitado). Tém mínimo global em x=0x=0, não possui máximo global. (12) Hipóteses não satisfeitas (intervalo não limitado). No entanto, tem infinitos mínimos globais, em todos os pontos da forma x=π2+k2πx=-\tfrac{\pi}{2}+k2\pi, e infinitos máximos globais, em todos os pontos da forma x=π2+k2πx=\tfrac{\pi}{2}+k2\pi. 7.2 (1) Máximo local no ponto (2,25)(-2,25), um mínimo local (e global) em (1,2)(1,-2). (2) Sem mín./máx. (3) Mínimo local (e global) em (1,112)(-1,-\frac{1}{12}) (Atenção: a derivada é nula em x=0x=0, mas não é nem máximo nem mínimo pois a derivada não muda de sinal). (4) f(x)=1x2x2+x+1f^{\prime}(x)=-\frac{1-x^{2}}{x^{2}+x+1}, tem um mínimo local (em global) em (1,f(1))(1,f(1)), um máximo local (e global) em (1,f(1))(-1,f(-1)). (5) Máximo local (e global) em (0,1)(0,1). (6) Máximo local em (1,e1)(1,e^{-1}). (7) Mínimo local em (1,12)(-1,-\frac{1}{2}), máximo local em (1,12)(1,\frac{1}{2}). (8) Mínimo local em (e1,e1/e)(e^{-1},e^{-1/e}). (9) Máximo local em (e2,4e2)(e^{-2},4e^{-2}), mínimo local em (1,0)(1,0). 7.3 a=b=3a=-b=3. 7.4 (1) r0=σr_{0}=\sigma, (2) r=26σr_{*}=\sqrt[6]{2}\sigma. Como limr0+V(r)=+\lim_{r\to 0^{+}}V(r)=+\infty, VV não possui máximo global. VV decresce em (0,r](0,r_{*}], cresce em [r,)[r_{*},\infty):

Obs: O potencial de Lennard-Jones V(r)V(r) descreve a energia de interação entre dois átomos neutros a distância rr. Quando 0<r<r00<r<r_{0} essa energia é positiva (os átomos se repelem), e quando r0<r<r_{0}<r<\infty essa energia é negativa (os átomos se atraem). Vemos que quando rr\to\infty, a energia tende a zero e que ela tende a ++\infty quando r0+r\to 0^{+}: a distâncias longas, os átomos não interagem, e a distâncias curtas a energia diverge (caroço duro). A posição mais estável é quando a distância entre os dois átomos é r=rr=r_{*}. 7.5 (1) A função área é dada por A(x)=4xR2x2A(x)=4x\sqrt{R^{2}-x^{2}}, x[0,R]x\in[0,R]. O leitor pode verificar que o seu máximo global em [0,R][0,R] é atingido em x=R2x_{*}=\frac{R}{\sqrt{2}}. Logo, o retângulo de maior área inscrito no círculo tem largura 2x=2R2x_{*}=\sqrt{2}R, e altura 2R2x2=2R2\sqrt{R^{2}-x_{*}^{2}}=\sqrt{2}R. Logo, é um quadrado! (2) Usaremos a variável h[0,4]h\in[0,4] definida da seguinte maneira

A área do retângulo é dada por A(h)=h(x2x2)A(h)=h(x_{2}-x_{2}). Ora, x1=hx_{1}=h e x2=6h2x_{2}=6-\frac{h}{2}. Logo, x2x1=63h2x_{2}-x_{1}=6-\frac{3h}{2}. Portanto, queremos maximizar A(h)=h(63h2)A(h)=h(6-\frac{3h}{2}) em h[0,4]h\in[0,4]. É fácil ver que o de máximo é atingido em h=2h_{*}=2. Logo o maior retângulo tem altura h=2h_{*}=2, e largura 63h2=36-\frac{3h_{*}}{2}=3. 7.6 A altura do triângulo de abertura θ[0,π]\theta\in[0,\pi] é cosθ2\cos\frac{\theta}{2}, a sua base é 2senθ22\operatorname{sen}\frac{\theta}{2}, logo a sua área é dada por

A(θ)=cos(θ2)sen(θ2)=12senθ.(𝟑pts)A(\theta)=\cos(\frac{\theta}{2})\operatorname{sen}(\frac{\theta}{2})=\frac{1}{% 2}\operatorname{sen}\theta\,.(\mathbf{3}{\text{\bf pts}})

Queremos maximizar A(θ)A(\theta) quando θ[0,π]\theta\in[0,\pi]. Ora, A(0)=A(π)=0A(0)=A(\pi)=0, e como A(θ)=12cosθA^{\prime}(\theta)=\frac{1}{2}\cos\theta, A(θ)=0A^{\prime}(\theta)=0 se e somente se cosθ=0\cos\theta=0, isto é, se e somente se θ=π2\theta=\frac{\pi}{2} pt1pt{1}. Ora, como A(θ)>0A^{\prime}(\theta)>0 se θ<π2\theta<\frac{\pi}{2}, A(θ)<0A^{\prime}(\theta)<0 se θ>π2\theta>\frac{\pi}{2}, π2\frac{\pi}{2} é um máximo de AA (𝟐pts)(\mathbf{2}{\text{\bf pts}}). Logo, o triângulo que tem maior área é aquele cuja abertura vale π2\frac{\pi}{2} (𝟐pts)(\mathbf{2}{\text{\bf pts}}). Obs: pode também expressar a área em função do lado horizontal xx, A(x)=12x1(x2)2A(x)=\tfrac{1}{2}x\sqrt{1-(\tfrac{x}{2})^{2}}. Obs: Pode também introduzir a variável hh, definida como

e fica claro que o triângulo de maior área é aquele que tem maior altura hh, isto é, h=1h=1 (aqui nem precisa calcular uma derivada…), o que acontece quando a abertura vale π2\frac{\pi}{2}. 7.7 Seja xx o tamanho do lado horizontal do retângulo, e yy o seu lado vertical. A área vale A=xyA=xy. Como o perímetro é fixo e vale 2x+2y=L2x+2y=L, podemos expressar yy em função de xx, y=L2xy=\frac{L}{2}-x, e expressar tudo em termos de xx: A(x)=x(L2x)A(x)=x(\frac{L}{2}-x). Maximizar essa função em x[0,L/2]x\in[0,L/2] mostra que AA é máxima quando x=x=L4x=x_{*}=\frac{L}{4}. Como y=L2x=L4y_{*}=\frac{L}{2}-x_{*}=\frac{L}{4}, o retângulo com maior área é um quadrado! 7.8 Suponha que a corda seja cortada em dois pedaços. Com o primeiro pedaço, de tamanho x[0,L]x\in[0,L], façamos um quadrado: cada um dos seus lados tem lado x4\frac{x}{4}, e a sua área vale (x4)2(\frac{x}{4})^{2}. Com o outro pedaço façamos um círculo, de perímetro LxL-x, logo o seu raio é Lx2π\frac{L-x}{2\pi}, e a sua área π(Lx2π)2\pi(\frac{L-x}{2\pi})^{2}. Portanto, queremos maximizar a função

A(x):=x216+(Lx)24π, com x[0,L].A(x){:=}\frac{x^{2}}{16}+\frac{(L-x)^{2}}{4\pi}\,,\quad\text{ com }x\in[0,L]\,.

Na fronteira, A(0)=L24πA(0)=\frac{L^{2}}{4\pi} (a corda inteira usada para fazer um círculo), A(L)=L216A(L)=\frac{L^{2}}{16} (a corda inteira para fazer um quadrado). Procuremos os pontos críticos de AA: é fácil ver que A(x)=0A^{\prime}(x)=0 se e somente x=x=L1+π4(0,L)x=x_{*}=\frac{L}{1+\frac{\pi}{4}}\in(0,L). Como A(x)=L24(4+π)A(x_{*})=\frac{L^{2}}{4(4+\pi)}, temos que A(x)<A(L)<A(0)A(x_{*})<A(L)<A(0). Logo, a área total mínima é obtida fazendo um quadrado com o primeiro pedaço de tamanho x0.56Lx_{*}\simeq 0.56L, e um círculo com o outro pedaço (Lx0.43LL-x_{*}\simeq 0.43L). A área total máxima é obtida usando a corda toda para fazer um círculo. 7.9 Q=(2,4)Q_{*}=(2,4) 7.10 Seja C=(x,0)C=(x,0), com 1x81\leq x\leq 8. É preciso minimizar f(x)=(x1)2+32+(x8)2+42f(x)=\sqrt{(x-1)^{2}+3^{2}}+\sqrt{(x-8)^{2}+4^{2}} para x[1,8]x\in[1,8]. Os pontos críticos de ff são soluções de 7x2+112x560=07x^{2}+112x-560=0 (em [1,8][1,8]), isto é, x=4x=4. Como f′′(4)>0f^{\prime\prime}(4)>0, x=4x=4 é um mínimo de ff (pode verificar calculando os valores f(1)f(1), f(8)f(8)). Logo, C=(4,0)C=(4,0) é tal que o perímetro de ABCABC seja mínimo. 7.11 α=±1\alpha=\pm 1. 7.12 Considere a variável xx definida da seguinte maneira:

Assim temos que a área do triângulo em função de xx, A(x)A(x), é dada por A(x)=12(a+x)hA(x)=\frac{1}{2}(a+x)\cdot h. Mas, como ha+x=bx\frac{h}{a+x}=\frac{b}{x}, temos h=b(x+a)xh=\frac{b(x+a)}{x}, que dá A(x)=b2(x+a)2xA(x)=\frac{b}{2}\frac{(x+a)^{2}}{x}. Procuremos o mínimo de A(x)A(x) para x(0,)x\in(0,\infty). Como AA é derivável em todo x>0x>0, A(x)=b2(xa)(x+a)x2A^{\prime}(x)=\frac{b}{2}\frac{(x-a)(x+a)}{x^{2}}, vemos que AA possui dois pontos críticos, em a-a e +a+a, e A(x)>0A^{\prime}(x)>0 se x<ax<-a, A(x)<0A^{\prime}(x)<0 se a<x<a-a<x<a, e A(x)>0A^{\prime}(x)>0 se x>ax>a. Desconsideremos o a-a pois queremos um ponto em (0,)(0,\infty). Assim, o mínimo de AA é atingido em x=ax=a, e nesse ponto A(a)=2abA(a)=2ab:

7.13 Representamos o triângulo da seguinte maneira:

Parametrizando o triângulo usando a variável xx acima (pode também usar um ângulo), obtemos a área como sendo a função A(x)=x(R+R2x2)A(x)=x(R+\sqrt{R^{2}-x^{2}}), com x[0,R]x\in[0,R]. Observe que não é necessário considerar os triângulos cuja base fica acima do eixo xx. (Por qué?) Deixamos o leitor verificar que o máximo da função A(x)A(x) é atingido no ponto x=32Rx_{*}=\tfrac{\sqrt{3}}{2}R, e que esse xx_{*} corresponde ao triângulo equilátero. 7.14 O único ponto crítico de σ(x)\sigma(x) é x=x1++xnnx_{*}=\frac{x_{1}+\dots+x_{n}}{n} (isto é, a média aritmética). Como σ′′(x)=2n>0\sigma^{\prime\prime}(x)=2n>0, xx_{*} é mínimo global. 7.15 Seja FF a formiga, SS (respectivamente II) a extremidade superior (respectivamente inferior) do telão, θ\theta o ângulo SFISFI, e xx a distância de FF à parede:

Se xx é a distância de FF à parede, precisamos expressar θ\theta em função de xx. Para começar, θ=αβ\theta=\alpha-\beta, em que α\alpha é o ângulo SFOSFO, e β\beta o ângulo IFOIFO. Mas tanα=8x\tan\alpha=\frac{8}{x} e tanβ=3x\tan\beta=\frac{3}{x}. Logo, precisamos achar o máximo da função

θ(x)=arctan8xarctan3x, com x>0.\theta(x)=\arctan\tfrac{8}{x}-\arctan\tfrac{3}{x}\,,\quad\text{ com }x>0\,.

Observe que limx0+θ(x)=0\lim_{x\to 0^{+}}\theta(x)=0 (indo infinitamente perto da parede, a formiga vê o telão sob um ângulo nulo) e limxθ(x)=0\lim_{x\to\infty}\theta(x)=0 (indo infinitamente longe da parede, a formiga também vê o telão sob um ângulo nulo), é claro que deve existir (pelo menos) um 0<x<0<x_{*}<\infty que maximize θ(x)\theta(x). Como θ\theta é derivável, procuremos os seus pontos críticos:

θ(x)=11+(8x)2(8x2)11+(3x)2(3x2)=()=1205x2(x2+82)(x2+32).\theta^{\prime}(x)=\frac{1}{1+(\tfrac{8}{x})^{2}}(\frac{-8}{x^{2}})-\frac{1}{1% +(\tfrac{3}{x})^{2}}(\frac{-3}{x^{2}})=(\cdots)=\frac{120-5x^{2}}{(x^{2}+8^{2}% )(x^{2}+3^{2})}\,.

Logo o único ponto crítico de θ\theta no intervalo (0,)(0,\infty) é x=24x_{*}=\sqrt{24}. Vemos também que θ(x)>0\theta^{\prime}(x)>0 se x<xx<x_{*} e θ(x)<0\theta^{\prime}(x)<0 se x>xx>x_{*}, logo xx_{*} é o ponto onde θ\theta atinge o seu valor máximo. Logo, para ver o telão sob um ângulo máximo, a formiga precisa ficar a uma distância de 244.9\sqrt{24}\simeq 4.9 metros da parede. 7.16 Seja RR o raio da base do cone, HH a sua altura, rr o raio da base do cilíndro e hh a sua altura. Para o cilíndro ser inscrito, hH=RrR\frac{h}{H}=\frac{R-r}{R} (para entender essa relação, faça um desenho de um corte vertical). Logo, expressando o volume do cilíndro em função de rr, V(r)=πHRr2(Rr)V(r)=\frac{\pi H}{R}r^{2}(R-r). É fácil ver que essa função possui um máximo local em [0,R][0,R] atingido em r=23Rr_{*}=\frac{2}{3}R. A altura do cilíndro correspondente é h=H3h_{*}=\frac{H}{3}. (Obs: pode também expressar VV em função de hh: V(h)=πR2h(1hH)2V(h)=\pi R^{2}h(1-\frac{h}{H})^{2}.) 7.17 Seja rr o raio da base do cone, hh a sua altura. O volume do cone é dado por V=13×πr2×hV=\tfrac{1}{3}\times\pi r^{2}\times h. Como hh e rr são ligados pela relação (hR)2+r2=R2(h-R)^{2}+r^{2}=R^{2}, podemos expressar VV somente em termos de hh:

V(h)=π3h(R2(hR)2)=π3(2Rh2h3),V(h)=\tfrac{\pi}{3}h(R^{2}-(h-R)^{2})=\tfrac{\pi}{3}(2Rh^{2}-h^{3})\,,

onde h[0,2R]h\in[0,2R]. Os valores na fronteira são V(0)=0V(0)=0, V(2R)=0V(2R)=0. Procurando os pontos críticos dentro do intervalo: V(h)=0V^{\prime}(h)=0 se e somente se 4Rh3h2=04Rh-3h^{2}=0. Como h=0h=0 não está dentro do intervalo, somente consideramos o ponto crítico h=43Rh_{*}=\tfrac{4}{3}R. (Como V′′(h)<0V^{\prime\prime}(h_{*})<0, é máximo local.) Comparando V(h)V(h_{*}) com os valores na fronteira, vemos que hh_{*} é máximo global de VV em [0,2R][0,2R], e que tem dois mínimos globais, em h=0h=0 e h=2Rh=2R. O maior cone, portanto, tem altura 43R\tfrac{4}{3}R, e raio R2(43RR)2=83R\sqrt{R^{2}-(\tfrac{4}{3}R-R)^{2}}=\frac{\sqrt{8}}{3}R. 7.19 Cada quadrado retirado deve ter os seus lados iguas a 12(113)\tfrac{1}{2}(1-\frac{1}{\sqrt{3}}). 7.20 Como no exemplo anterior, T(x)=x2+h2v1+Lxv2T(x)=\frac{\sqrt{x^{2}+h^{2}}}{v_{1}}+\frac{L-x}{v_{2}}. Procuremos o mínimo global de TT em [0,L][0,L]. O ponto crítico xx_{*} é solução de xv1x2+h21v2=0\frac{x}{v_{1}\sqrt{x^{2}+h^{2}}}-\frac{1}{v_{2}}=0. Isto é, x=h(v2/v1)21x_{*}=\frac{h}{\sqrt{(v_{2}/v_{1})^{2}-1}}. Se v1v2v_{1}\geq v_{2}, TT não tem ponto critico no intervalo, e TT atinge o seu mínimo global em x=Lx=L (a melhor estratégia é de nadar diretamente até BB). Se v1<v2v_{1}<v_{2}, e se h(v2/v1)21<L\frac{h}{\sqrt{(v_{2}/v_{1})^{2}-1}}<L, então TT tem um mínimo global em xx_{*} (como T′′(x)=h2v1(x2+h2)>0T^{\prime\prime}(x)=\frac{h^{2}}{v_{1}(x^{2}+h^{2})}>0 para todo xx, TT é convexa, logo x(0,L)x_{*}\in(0,L) é bem um ponto de mínimo global). Por outro lado, se h(v2/v1)21L\frac{h}{\sqrt{(v_{2}/v_{1})^{2}-1}}\geq L, então xx_{*} não pertence a (0,L)(0,L), e o mínimo global de TT é atingido em x=Lx=L. 7.21 Seja OO o centro da piscina. Uma estratégia que minimize o tempo de viagem é de nadar em linha reta de AA até um ponto CC na beirada tal que o ângulo COBCOB seja igual a π3\frac{\pi}{3} (ou π3-\frac{\pi}{3}). Depois, andar na beirada de CC até BB. 7.22 A maior vara corresponde ao menor segmento que passa por CC e encosta nas paredes em dois pontos PP e QQ (ver imagem abaixo).

Seja θ\theta o ângulo QCDQCD. Quando θ\theta é fixo, a distância de PP a QQ vale

f(θ)=Lcosθ+Msenθ.f(\theta)=\frac{L}{\cos\theta}+\frac{M}{\operatorname{sen}\theta}\,.

Precisamos minimizar ff no intervalo (0,π2)(0,\tfrac{\pi}{2}). (Observe que limθ0+f(θ)=+\lim_{\theta\to 0^{+}}f(\theta)=+\infty, limθπ2f(θ)=+\lim_{\theta\to{\tfrac{\pi}{2}}^{-}}f(\theta)=+\infty.) Resolvendo f(θ)=0f^{\prime}(\theta)=0, vemos que o único ponto crítico θ\theta_{*} satisfaz tan3θ=M/L\tan^{3}\theta_{*}=M/L. É fácil verificar que ff é convexa, logo θ\theta_{*} é um ponto de mínimo global de ff. Assim, o tamanho da maior vara possível é igual a

f(θ)==L(1+(M/L)2/3)3/2.f(\theta_{*})=\cdots=L\bigl{(}1+(M/L)^{2/3}\bigr{)}^{3/2}\,.

Observe que quando L=ML=M, a maior vara tem tamanho 22L2\sqrt{2}L, e quando M0+M\to 0^{+}, a maior vara tende a ter tamanho igual a LL.