6.1
Se , , a equação da reta é dada por
. Quando obtemos
a equação da reta tangente à parábola em : .
Por exemplo, se , a equação da reta tangente é , se , é
,
, é (o que foi calculado no Exemplo
6.3).
6.2
Como , o gráfico obtém-se a partir do gráfico de
por duas translações.
Usando a definição de derivada, podemos calcular para todo :
Aplicando essa fórmula para , obtemos ,
, .
Esses valores correspondem às inclinações das retas
tangentes ao gráfico nos pontos ,
e :

6.3
(1) ,
(2) (a mesma do item anterior, pois o
gráfico de é o de transladado de para a esquerda!),
(3) ,
(4) ,
(5) .
6.4
(1) ,
(2) ,
(3) ,
(4) ,
(5) Observe que a função descreve a metade superior de um
circulo de raio centrado na origem. As retas tangentes são, em :
, em : não existe (o ponto nem pertence ao círculo!), em :
, e em : .
(6) Mesmo sem saber ainda como calcular a derivada da
função seno: , .
6.5
Primeiro é preciso ter uma função para representar o círculo na vizinhança de
: . A inclinação da tangente em é dada por
|
|
|
|
|
|
|
|
(Essa inclinação poderia ter sido obtido observando que a reta
procurada é perpendicular ao segmento , cuja inclinação é
…)
Portanto, a equação da reta tangente em é . No ponto , é preciso tomar a função
. Contas parecidas dão a equação
da tangente ao círculo em : .

A reta tangente ao círculo no ponto é vertical, e tem equação .
Aqui podemos observar que a derivada de em não existe, porqué
a inclinação de uma reta vertical não é definida (o que não impede achar a sua
equação…)!
6.6
Se , temos que para todo ,
.
Como a reta tem inclinação , precisamos achar um tal que
, isto é, tal que : .
Logo, o ponto procurado é .
6.7
Para a reta (cuja inclinação é ) poder ser tangente ao gráfico de
em algum ponto , esse deve satisfazer . Ora, é fácil
ver que para um qualquer, . Logo, deve satisfazer ,
isto é: . Ora, a reta e a função devem ambas passar pelo ponto
, logo , isto é:
. Isolando:
.

Esse problema pode ser resolvido sem usar derivada:
para a parábola ter como reta tangente, a única
possibilidade é que as duas se intersectem em um ponto só, isto é, que a
equação possua uma única solução. Rearranjando:
. Para essa equação ter uma única solução, é preciso que o
seu . Isso implica .
6.8
Seja um ponto qualquer do gráfico. Como
, a reta tangente ao gráfico em é
. Para essa reta passar pelo
ponto , temos , o que
significa que .
Logo, a reta tangente ao gráfico de no ponto
passa pelo ponto .
6.9
.
6.10
Por exemplo, .
Mais explicitamente,

não é derivável em , porqué
,
enquanto
.
A não-derivabilidade nos pontos e obtem-se da mesma maneira.
6.11
De fato, se é par,
|
|
|
|
|
|
|
|
6.12
6.13
.
O outro limite se calcula de maneira parecida:
6.14
Como , a inclinação da reta tangente em é ,
em é , e em é . Logo, as
equações das respectivas retas tangentes são : , : , :
:
6.16
Por exemplo, se , temos ,
e . Isto é, .
6.17
Já sabemos que , e que , o que prova a fórmula para e .
Supondo que a fórmula foi provada para , provaremos que ela vale para
também.
De fato, usando a regra de Leibniz e a hipótese de indução,
6.18
(1)
(2) .
(3)
.
(4)
(5)
(6) Usando duas vezes a regra de Leibniz:
(7)
(8) .
(9) com e .
Logo, . Obs: poderia também expandir
, derivar termo a termo, mas é muito mais longo, e a
resposta não é fatorada.
(10) Como com
e , e que ,
, temos
.
(11) Como , com ,
, e que , ,
temos -
(12)
(13)
(14)
(15)
.
(16)
Obs: vale a pena simplificar a fração antes de
usar a regra do quociente!
(17)
(18)
(19)
(20) Usando duas vezes a regra da cadeia:
(21)
6.19
(1) .
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
(11)
6.20
.
Do mesmo jeito, .
Para , basta usar a regra do quociente.
Observe as semelhanças entre as derivadas das funções trigonométricas
hiperbólicas e as funções trigonométricas.
6.21
(1)
Sabemos que o limite dá a inclinação da
reta tangente ao gráfico da função no ponto , isto é:
. Mas como
, temos .
(2)
Da mesma maneira, dá a inclinação da reta tangente
ao gráfico do no ponto . Como , o limite vale
.
(3)
(4)
(5)
6.22
Fora de , é derivável e a sua derivada se calcula facilmente:
.
Do mesmo jeito é derivável fora de .
Em ,
(O último limite pode ser calculado como no Exemplo 4.21,
escrevendo
.)
Assim, é derivável também em . No entanto, como
não existe: não é derivável em .
6.23
(1)
.
(2) .
(3) .
(4) .
6.24
As derivadas são dadas por:
(1)
(2)
(3)
6.26
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
6.28
(O gráfico da função pode ser usado para interpretar o resultado.)
(1) Temos , e como , vemos que a derivada
se anula em .
(2) Aqui são três pontos possíveis: , e .
(3) Temos e , cuja raiz é
.
6.29
Vemos que existem dois pontos em que a inclinação é igual à inclinação do
segmento :

O ponto é tal que
. Como ,
é solução de . Com a calculadora obtemos duas
soluções: .
6.30
Como não é derivável no ponto , o teorema não se aplica. Não
existe ponto com as desejadas propriedades:
(1): Como ,
é crescente em ,
decrescente em :
(2): é
crescente em , decrescente em :

Observe que nesse caso, a identificação dos pontos em que o gráfico corta o
eixo é mais difícil (precisa resolver uma equação do terceiro grau).
(3): decresce em , cresce em
. Observe que não é derivável em .
(4): Já encontramos o gráfico dessa função no Exercício
2.10. Observe que
não é derivável em , então é melhor estudar a variação
sem a derivada: é decrescente em e em ,
crescente em e em .
(5) Como , vemos que o seno é crescente
em cada intervalo em que o cosseno é positivo, e decrescente em cada intervalo
em que o cosseno é negativo. Por exemplo, no intervalo , , logo é crescente:

(6):
tem domínio , é sempre
não-negativa, e . Temos . Logo,
a variação de é dada por:
Assim, o gráfico é do tipo:
Observe que ,
(6):
Considere . Como
, é assíntota horizontal, e como , , é assíntota vertical.
Como para todo , é crescente em
e em . Isso permite montar o gráfico:
(8): Um estudo parecido dá
(9): Como ,
é crescente em , decrescente em .
Como quando , temos:
(10): Observe que tem domínio
, e . Logo, é
decrescente em , crescente em :

(11)
Lembre que o domínio da tangente é formado pela união dos intervalos da forma
.
Como para todo , é crescente em cada
intervalo do seu domínio (veja o esboço na Seção 2.2.4).
6.33
Em , a partícula está na origem, onde ela fica até o instante
. Durante , ela anda em direção ao ponto , com
velocidade constante e aceleração . No tempo
ela chega em
e fica lá até o tempo . No tempo ela começa a andar em direção ao
ponto (isto é, ela recua), com velocidade constante
. Quando chegar em no tempo , para, fica
lá até . No tempo , começa a acelerar com uma aceleração , até
o tempo .
6.34
Como , temos , , , .
Quando , .
Observando a partícula, significa que no tempo ela está em
, recuando com uma velocidade de metros por segundo. No instante
, ela está com velocidade nula em . No instante ela
está de volta em , mas dessa vez com uma velocidade de metro por
segundo.
A aceleração é constante: .
6.35
Temos , e .

Observe que é máxima quando , e é mínima quando .
Por sua vez, é nula quando e máxima quando .
6.36
A taxa de variação no mês é dada por . Logo, hoje,
hab./mês, o que significa que a população hoje cresce a medida de
habitantes por mês. Daqui a meses, hab./mês. A
variação real da população durante o -ésimo mês será
habitantes.
6.37
Como , .
Logo, quando , , e quando
, .
6.38
O volume do balão no tempo é dado por .
Logo, , e pela regra da cadeia,
.
No instante que interessa, , e como
para todo , obtemos
6.39
Seja a distância de até a parede, e a distância de até o chão:
. Quando a vassoura começa a escorregar, e ambos se
tornam funções do tempo: com , e . Derivando
implicitamente com respeito a ,
. Portanto,
.
1) Quando , (da onde vém esse sinal “-”?)
2) Quando , .
Obs: Quando estiver a da parede,
ultrapassa a velocidade da luz.
6.40
Definamos e da seguinte maneira:

Temos e como rad/s, temos
.
1) Se , então , logo m/s. 2) Se , então
e .
3) Se , então e (mais rápido que a
velocidade do som, que fica em torno de ).
6.41
Seja a altura do balão e o ângulo sob o qual o observador vê o
balão. Temos , e . Como ambos e
dependem do tempo, ao derivar com respeito a dá
, isto é:
.
1) No instante em que o balão estiver a metros do chão, , assim
rad/s.
2) No instante em que o balão estiver a metros do chão, , assim rad/s.
6.42
Como , . Logo,
no instante em que ,
.
6.43
(1) ,
(2) ,
(3) ,
(4) ,
(5) , ,
(6) .
6.44
Como , temos (HP: ).
Como , temos (HP:
).
Como e que , temos (HP:
).
6.45
(1) .
(2)
(3) Atenção: o único par solução da
equação é ! Logo, não há jeito de escrever como
função de , assim não faz sentido derivar com respeito a .
(4)
(5)
(6)
6.46
(1) Com , .
(2) Com , .
(3) .
Obs: curvas definidas implicitamente por equações do tipo acima podem ser
representadas usando qualquer programa simples de esboço de funções, por exemplo
kmplot
.
6.47
(1) Queremos verificar que para todo .
Elevando ambos lados ao quadrado (essa operação é permitida, já que ambos
lados são positivos), , e rearranjando os termos obtemos , que é sempre verdadeira.
(2)
Se , é
equivalente a , que por sua vez é equivalente a , que é sempre verdadeira. Logo, é convexa em .
Como é ímpar, a concavidade em segue imediatamente.
6.48
(1)
é côncava em , convexa em .
O gráfico se encontra na solução do Exercício 6.32.
(2) é convexa em ,
côncava em :

(3) Se , então
.
Logo, é convexa em e em ,
côncava em .
(4) Como , é
côncava em , convexa em (confere no gráfico do
Capítulo 2).
(5): Como , é côncava em
, convexa em :
(6):
é bem definida em . Como , é côncava em
, convexa em e :
(7) Com temos .
Logo, é côncava em , convexa em :

(8) é se , e se
. Logo, é convexa. Obs: como não é derivável em , a
convexidade não pode ser obtida com o Teorema 6.3.
(9) Se , então ,
e . Logo, é convexa em ,
côncava em (confere no gráfico da Seção
2.4.3).
(10) tem
. Logo, é convexa em e
, e côncava em (veja o gráfico do Exercício
6.32).
(11) é convexa em
e , côncava em
.
6.49
Nos dois primeiros e último exemplos, as hipóteses do Teorema 6.4 são
verificadas, dando
No terceiro, o teorema não se aplica: apesar das funções e
serem deriváveis em , temos
. Logo o limite se calcula sem a regra de B.H.:
.
6.50
(1) (B.H. não se aplica)
(2)
(3) (B.H. não se aplica)
(4) (não precisa de B.H.)
(5) Usando B.H., .
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
(11)
(12)
(13) (B.H. não se aplica)
(14)
(15) (aplicando duas vezes B.H.)
(16)
(17) Como , o limite é (B.H. se aplica mas não
serve para nada!)
(18) Esse limite se calcula como no Capítulo 4:
.
(19) (sem B.H.!)
(20)
(21) (B.H. não se aplica)
(22) (Obs: Aqui B.H. não se aplica, porqué
, que não existe.)
(23)
(24) , com um “sanduíche”. Aqui B.H. não se
aplica, porqué o limite não existe.
(25) . (27) (Segunda prova, Segundo semestre de
2011) Como , o limite
é da forma . As funções são deriváveis em , logo pela
regra de B.H.,
(26) .
6.51
(1)
(2) .
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
(11)
6.52
Para o primeiro,
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
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|
Para o segundo,
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|
Usando BH duas vezes, verifica-se que ,
o que implica .
Logo, .
O último limite se calcula sem usar B.H.: